Polícias raptados em Bangui, aldeias atacadas, rebeldes que não desarmam, após vários meses de calma, a República Central Africana (RCA) revive a violência enquanto a força militar francesa Sangaris deixa o país. Apesar da época de trégua que se viveu depois da visita do Papa Francisco, em novembro de 2015, altura em que os centro-africanos elegeram um novo presidente, Faustin-Archange Touadéra, que viria terminar uma transição política caótica e trazer estabilidade ao país após três anos de conflitos, a situação de segurança permanece extremamente frágil, como demonstram as novas tensões em Bangui, na semana passada, as maiores desde a eleição de Touadéra. Seis policiais foram feitos reféns por um “vigilante” no PK5, o bairro muçulmano de Bangui, onde uma operação dos Capacetes Azuis da Minusca resultou em sete mortos e cerca de vinte feridos, segundo fontes hospitalares. “Estamos face a grupos armados que possuem armas de guerra”, declarou o ministro da Segurança, Jean-Serge B...