Avançar para o conteúdo principal

O Presedente Gambiano Mandou Ban Kimoon e a Amnistia internacional Para Inferno


PRESIDENTE DA GÂMBIA, YAHYA JAMMEH MANDA BAN KI-MOON E AMINISTIA INTERNACIONAL "PARA O INFERNO"


O Presidente da Gâmbia, Yahya Jammeh, mandou hoje "para o inferno"o secretário-geral das Nações Unidas,Ban Ki-moon, e a Amnistia Internacional,que reclamam a abertura de um inquérito à morte de um opositor que estava detido.

"Ban Ki-moon e a Amnistia Internacional podem ir para o inferno! Quem são eles para exigir isso?", afirmou Jammeh,quando questionado sobre o opositor Solo Sandeng, que morreu na prisão em abril, segundo o Partido Democrático Unido (UDP, oposição).

"Qual é o problema? Pessoas que morrem em detenção ou durante um interrogatório, isso é muito comum. Uma pessoa morre e eles querem um inquérito? Ninguém me diz o que faço no meu país", afirmou Yahya Jammeh, numa entrevista ao semanário Jeune Afrique.

O Presidente dirige a Gâmbia com mão de ferro desde 1994 e é conhecido pelas suas declarações violentas.

Afirmando-se orgulhoso de ser chamado de ditador pelo Ocidente, "habituado a que os chefes de Estado africanos lhe digam a tudo que sim", Jammehconsidera-se um "ditador do desenvolvimento".

"Desde que eu tomei o poder, este país era um dos mais pobres do mundo, e já não é. Há uma oposição, um parlamento, um sistema de saúde de confiança",sustentou.

A Gâmbia continua a ser considerada como um dos países mais pobres do planeta, mas "para que serve uma taxa de crescimento de dois dígitos quando metade das escolas estão vazias porque as crianças são obrigadas a trabalhar?",questionou.

"Eu tenho um problema com as instituições de Bretton Woods. O meu crescimento, a minha prosperidade, eu é que os defino", acrescentou o Presidente gambiano.

Yahya Jammeh chegou ao poder através de um golpe de Estado sem derramamento de sangue em 1994, e depois foi eleito em 1996 e, desde então, é reeleito a cada cinco anos. O Presidente é novamente candidato às eleições presidenciais previstas para dezembro.

"Serei Presidente enquanto Deus e o meu povo quiserem", garantiu, rejeitando a limitação de mandatos, apesar de a oposição reclamar reformas eleitorais e se manifestar frequentemente na capital, Banjul.


Lusa com os Patriótas 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

LANÇADO NOVO BILHETE DE IDENTIDADE DA CEDEAO

A empresa SEMLEX, apresentou esta terça-feira (13 de Março) o novo processo do Bilhete de Identidade Biométrico as autoridadesde Guiné-Bissau que pode ser usado também como passaporte no espaço da CEDEAO. Apresentação teve lugar no salão nobre do ministério da justiça na presença do primeiro-ministro indigitado pelo presidente da República, ministro da justiça e da defesa ambos do governo demitido, representante da União Africana e da CEDEAO. Momento antes da apresentação, o titular da pasta da justiça Rui Sanha, disse que o governo já tinha aprovado a introdução do novo bilhete de identidade da CEDEAO num dos conselhos dos ministros realizado em Setembro do ano passado. «Faz sentido proceder a apresentação pública do documento que será brevemente uma realidade no nosso país e que vinha sendo objecto de vários encontros e empenho preparativos com a empresa responsável pela produção do Bilhete de Identidade no nosso país desde 2006. Com efeito em Set...

IX CONGRESSO DO PAIGC

Os delegados ao IX (nono) Congresso do Partido Africano da Independência da Guiné e cabo verde (PAIGC) aprovaram o relatório do Comité Central do partido libertador, documento este que reflete os trabalhos realizados durante os quatro anos da direção cessante liderado por Domingos Simões Pereira. De acordo com o porta-voz do PAIGC, João Bernardo Vieira, os delegados aprovaram ainda as alterações dos Estatutos do partido, que segundo Vieira, visam reforçar as raízes do partido com base na disciplina. “A alteração dos Estatutos foi aprovada por unanimidade com um voto contra”, nota João Bernardo Vieira. O jornal O Democrata soube que o único voto contra é do Octávio Lopes, o opositor solitário da direção cessante dos libertadores. O artigo sexto do estatuto dos libertadores tido como foco dos conflitos internos, foi totalmente suprimido, revelou João Bernardo Vieira. O referido artigo zelava pela existência de sensibilidades dentro do PAIGC. A novidade do I...